certi

Além do prontuário sobre as instalações elétricas, que é um item de segurança fundamental, temos também a certificação que pode ser considerada um documento administrativo, que atesta a própria existência da instalação, além da eficiência a que se propõe. É como se fosse uma nota fiscal da instalação, tal como foi executada.

A interação entre os sistemas de telefonia interna, alarme, CFTV e telecomunicações devem ser certificada e dada como eficiente.

A rede de telecomunicações deve ser certificada, em sua devida categoria, com equipamentos certificador devidamente calibrado e programado para executar os testes estabelecidos pela IEC, conforme relação abaixo.

CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO A certificação é o documento que comprova a realização dos testes que avaliam se as características originais dos produtos são adequadas e foram mantidas durante a instalação. Os equipamentos a serem utilizados devem possuir recursos para armazenar e emitir relatórios, que serão anexados aos projetos. Os relatórios devem ser assinados por profissional competente para tal atividade. Os testes de certificação são descritos na norma ANSI/TIA/EIA-568B.

MAPA DE FIOS- Efetua o mapeamento da pinagem entre os condutores e indica falhas de contatos elétricos, pares trocados etc. ATENUAÇÃO- Mede as perdas nas transmissões de sinais causadas por cabos de categoria inferior, comprimento excessivo e conexões mal feitas.

COMPRIMENTO DO CABO- Indica o comprimento do cabo pela técnica TDR (Time Domain Reflectometer), reflectometria no domínio do tempo, cujo funcionamento básico consiste na injeção de um pulso elétrico em uma extremidade do cabo e a cronometragem do tempo de retorno do pulso injetado e refletido na mesma extremidade do cabo. O trecho fixo, com cabo rígido está limitado a 90,0m; ou 100,0m incluindo os dois patch cord’s.

NEXT- Mede erros causados por fontes externas tais como no-breaks, lâmpadas fluorescentes, máquinas de xerox; qualidade dos acessórios como patch panel, tomadas, ferramentas punch down de crimpagem etc.

ELFEXT- Mede parâmetros com aplicações em gigabit, com os quatro pares energizados ao mesmo tempo.

RESISTÊNCIA – Indica a resistência do cabo para corrente contínua em determinado lance.

IMPEDÂNCIA – Mede a impedância do cabo em diversas frequências estabelecidas pela norma. A impedância fora dos padrões implica em grande atenuação do sinal. É causada normalmente por tração excessiva e torcimento dos condutores.

CAPACITÂNCIA – Mede erros por capacitância, causado por ruído excessivo no cabo, blindagem interrompida etc.

PERDA DE RETORNO – Mede o percentual do sinal emitido que, indevidamente, retorna para a fonte.

ATRASO DE PROPAGAÇÃO – Mede o tempo de propagação do sinal comparando-o com o tempo limite estabelecido pela norma.

ACR – Mede os erros de ACR, causados por categoria dos acessórios errada, conexões mal feitas, cordões de manobra não flexíveis etc.

Outros testes como: Área de Margem, Power Sum ACR, Power Sum ELFEXT e Power Sum NEXT, são complementares. Normalmente, não significa erro quando os principais testes estão corretos.

Além dos valores medidos, o relatório deverá conter os limites estabelecidos, a margem de erro e a faixa de frequência utilizada; sendo esta de 1 a 100MHZ, para CAT-5E e de 1 a 250 MHZ para CAT-6.